Muitos homens possuem um pequeno grau de curvatura no pênis ereto, no entanto, em alguns casos essa curvatura pode se apresentar de forma mais severa, podendo variar de 30 até 90 graus. Essa é a principal característica da doença de Peyronie.
A doença de Peyronie se manifesta geralmente depois dos 50 anos, causando deformidade na curvatura do órgão sexual masculino, podendo provocar ereções dolorosas e causar disfunção erétil.
A doença de Peyronie afeta a saúde sexual masculina. A inflamação dentro do pênis resulta na formação de tecido cicatricial fibroso que causa a curvatura no pênis ereto, fazendo com que a penetração durante a relação sexual seja difícil ou impossível.
O paciente com o diagnóstico de doença de Peyronie desenvolve uma placa fibrótica ou nódulo na túnica albugínea, estrutura que envolve os corpos cavernosos, comprometendo sua elasticidade e impedindo que sua expansão, o que dificulta a ereção, pois esses distúrbios provocam distorções na forma e inclinação do pênis.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 10% dos homens são acometidos pela doença de Peyronie, sendo que as taxas podem ser ainda maiores em pacientes que apresentam problemas de disfunção erétil e diabetes.
Quais as causas e sintomas da Doença de Peyronie?
Alguns fatores podem influenciar o desenvolvimento da doença de Peyronie, como hereditariedade, ocorrência de pequenos traumatismos e fraturas no pênis ocorridas durante a relação sexual, doenças metabólicas, auto-imunes e fibromatosas.
A doença de Peyronie é classificada em fase aguda e fase crônica. A fase aguda possui uma duração que varia entre 5 e 7 meses. Durante este período, as placas de tecido formam-se no pênis, a flexão/curvatura do órgão aumenta e o paciente pode começar a sentir dor durante as ereções. Já a fase crônica ocorre quando o tecido cicatricial deixa de aumentar, os sintomas são estáveis e não há mais alterações na curvatura, comprimento ou deformidade do pênis.
O principal sintoma da doença é a presença de nódulo, associado à dor e à curvatura do pênis durante a ereção. Essa curvatura faz com que ele se posicione para baixo, para cima ou para o lado.
Além da dificuldade para manter relações sexuais, a doença de Peyronie pode interferir no psicológico do homem, afetando a sua autoestima e podendo desencadear quadros de estresse, ansiedade ou depressão.
Por isso, a importância de buscar orientação com um especialista ao perceber os primeiros sintomas.
Quais as possibilidades de tratamento para a Doença de Peyronie?
A doença de Peyronie pode ser tratada com anti-inflamatórios, analgésicos e outros medicamentos que evitem a piora da deformidade. Isso será o tratamento referente à fase aguda ou inflamatória, que pode durar de 12 a 18 meses.
Existem ainda tratamentos utilizando Vitamina E e/ou para-aminobenzoato, injeções para reduzir o tecido cicatricial, ultrassonografia e radioterapia.
Esgotadas essas possibilidades, após dois anos de evolução da doença, havendo alterações que prejudicam a atividade sexual, recomenda-se o tratamento cirúrgico para corrigir as deformidades causadas pela doença de Peyronie.
Tratamento de doença de Peyronie em São Paulo
O Dr. Cristovão Barbosa Neto é Urologista e Andrologista e atende em São Paulo. Ele é especialista em Medicina Sexual e tratamentos para infertilidade masculina.
Atua no diagnóstico e tratamento de problemas da saúde sexual do homem, como a doença de Peyronie. O Dr. Cristovao possui experiência no tratamento cirúrgico para a correção das deformidades causadas pela doença de Peyronie.
Atualmente, ele é médico do grupo de Medicina Sexual e Andrologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Além disso, realiza doutorado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
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(RT: Dr. Cristovão Neto – Urologista | CRM-SP: 150625)