Conheça alguns mitos e verdades sobre impotência sexual

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 25 milhões de homens sofrem com a impotência sexual, ou disfunção erétil, como também é conhecida. O problema pode envolver tanto a saúde física do homem, quanto questões psicológicas.

Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. É necessário haver, também, um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. 

A impotência sexual é caracterizada pela incapacidade de ter ou manter uma ereção por tempo suficiente para ter um desempenho sexual satisfatório. Mesmo não sendo uma doença maligna, a disfunção pode afetar a saúde psicológica, emocional e afetiva do homem podendo levá-lo a quadros depressivos.

A impotência sexual pode surgir por volta dos 40 anos, mas jovens também podem desenvolver a condição. Segundo pesquisa da SBU, entre homens brasileiros de 40 a 69 anos, 59% já registraram algum problema relacionado à disfunção erétil durante a relação sexual.

Apesar de temida, a impotência sexual não é permanente e tem tratamento. No entanto, para muitos homens, falar sobre o tema ainda é delicado e muitos deles preferem evitar. Por conta disso, surgem alguns mitos que necessitam ser desmistificados.

Mitos sobre impotência sexual 

O primeiro grande mito é achar que a impotência sexual só atinge homens na terceira idade. O problema pode acontecer em diferentes faixas etárias. 

O que ocorre é que muitos homens demoram ou nem chegam a procurar ajuda médica, o que faz o problema persistir e possivelmente se agravar. Assim, quando o homem chega em uma idade mais avançada, o problema de ereção está mais grave e evidente por não ter ocorrido um tratamento médico.

Outro mito é acreditar que a masturbação pode causar impotência sexual. A masturbação não tem relação com a disfunção erétil, nem mesmo a longo prazo.

Muitas pessoas questionam, também, se a vasectomia pode causar impotência sexual. A resposta é não! Esse é outro mito que envolve o tema. A vasectomia não interfere na ereção ou na capacidade do homem em ter uma relação sexual normal. A vasectomia apenas impede a chegada dos espermatozoides à uretra, tornando o homem infértil.

A cirurgia não causa impotência sexual e nem existe risco disso acontecer, uma vez que os nervos e os vasos sanguíneos responsáveis pela ereção do pênis não estão envolvidos na vasectomia.

Verdades que você precisa saber sobre a impotência sexual 

O tabagismo e o uso de anabolizantes são potenciais causadores de impotência sexual. Isso acontece porque o cigarro reduz o fluxo sanguíneo para o pênis e pode dificultar a ereção ou impedir que ela ocorra. 

Os anabolizantes, por sua vez, inibem a produção natural da testosterona, o hormônio associado à libido, ereção e a performance sexual do homem. Eles bloqueiam a glândula hipófise e, consequentemente, o nível do hormônio no organismo é reduzido, o homem perde o desejo sexual e pode ter dificuldade em ter uma ereção.

O diabetes também pode causar a impotência sexual, uma vez que o problema faz com que ocorra um aumento da glicose no sangue, dificultando a circulação sanguínea e afetando a sua distribuição para alguns tecidos e órgãos, como por exemplo, o pênis. 

A ansiedade, a depressão e o estresse são fatores psicológicos, entre muitos, que podem interferir na vida sexual. No caso dos homens, podem dificultar a obtenção da ereção. 

É importante ressaltar que para haver o diagnóstico de impotência sexual, as falhas nas ereções precisam ocorrer com certa frequência. A dificuldade em mantê-las deve ser percebida, pelo menos, em 75% das tentativas de relação sexual. 

Para diagnosticar a impotência sexual, diversos fatores precisam ser analisados pelo médico urologista, no entanto, os principais sinais observados nos pacientes, são diminuição da intensidade da ereção, dificuldade de ter e sustentar a ereção e diminuição da libido.

Urologista e Andrologista em São Paulo

O Dr. Cristovão Neto possui graduação e realiza doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especializou-se em Urologia, Andrologia e Cirurgia Robótica, atuando com problemas no trato urinário como câncer, disfunção erétil e Doença de Peyronie no Hospital das Clínicas da FMUSP, em São Paulo.

Membro da American Urological Association (USA) e European Association of Urology (Europa), Dr. Cristovão é especialista em Cirurgia Robótica pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center (Nova Iorque, EUA) e em Uro-oncologia pela Fundació Puigvert (Barcelona, Espanha).

Ele atua nos maiores hospitais de São Paulo, como o Hospital Sírio-Libanês, Hospital Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, entre outros.

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(RT: Dr. Cristovão Neto – Urologista | CRM-SP: 150625)

 

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Urologista pela Universidade de São Paulo (USP)
Membro da American Urological Association (USA)
Membro da European Association of Urology (Europa)
Especialista em Cirurgia Robótica
Especialista em Urologia Minimamente Invasiva
Consultórios estrategicamente localizados em São Paulo

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